HOSPITAL EVANGÉLICO DE BELO HORIZONTE
Hospital geral de média e alta complexidade.
O Hospital Evangélico de Belo Horizonte (HE) é uma instituição de saúde mineira, de média e alta complexidade, que destina 75% da sua capacidade de atendimento para o Sistema Único de Saúde (SUS) e 25% para pacientes oriundos de convênios e particulares. Além do Hospital Evangélico, as unidades de atendimento de Nefrologia (4), Oftalmologia (2) e Oncologia (1) ficam na capital, em Contagem e também em Betim, as duas maiores cidades da RMBH.
A unidade hospitalar localizada no bairro Serra, região Centro-Sul de Belo Horizonte, oferece atendimento em diversas especialidades como Clínica Médica, Clínica Cirúrgica, Cardiologia, Ortopedia, Urologia e Neurologia entre outras, sendo responsável também pela realização de transplantes renais. Quanto aos serviços complementares, possui laboratórios de Análises Clínicas, Raio-X simples e contrastado, ultrassonografia, ecocardiografia, tomografia, hemodinâmica, endoscopia, colonoscopia e exames laboratoriais.
Missão, Visão, Valores e Propósito
Missão
Desenvolver soluções em saúde e na geração do conhecimento, com ética, sustentabilidade e valor para a sociedade.
Visão
Ser a principal referência em Nefrologia, reconhecida nacionalmente, até 2025. Com atuação de excelência nos seguimentos da saúde, ensino e pesquisa.
Valores
Nossos valores são os princípios cristãos universais, tais como: Respeito, transparência, acolhimento, servir, integridade e amor ao próximo.
Propósito
Cuidar das pessoas, integrando saúde, educação e pesquisa.
Nossa História
O sonho nasce em 1946. Conta-se que desejavam um local onde os evangélicos pudessem ser atendidos sem restrição, pois naquela época, ao perguntar a fé ou religião do paciente, na intervenção ou atendimento, havia certo nível de preconceito quando o paciente se declarava evangélico ou protestante. Foi então que o Reverendo Paulo Freire mobilizou mulheres e homens evangélicos para dar início a um projeto: fundar um Hospital Presbiteriano para Tuberculosos.
A primeira ideia do grupo, organizado por Ciro Borja, Cedro Borja, Abner Borja, Paulo Freire de Araújo, Lauro Freire, Pérides Silva e outros, foi a criação de um hospital com foco no tratamento da tuberculose, uma doença que atingia uma grande parte da população e na época assombrava o Brasil com alta taxa de mortalidade. Além disso, os “tuberculosos” eram internados e, de certa forma, rejeitados pela sociedade, uma vez que pouco se sabia a respeito das formas de contágio e propagação da doença.
A ideia de uma Associação Evangélica que fosse a mantenedora do Hospital possibilitou uma grande mobilização de cristãos, de igrejas evangélicas variadas (Luteranas, Metodistas, Presbiterianas, Assembleias de Deus, Congregação Cristã no Brasil e Batistas, entre outras), para dar início ao planejamento de criação de uma associação evangélica de auxílio e amparo aos pacientes.
Em 1946 nasce a Associação Evangélica Beneficente de Minas Gerais (AEBMG). Já no ano seguinte, a Prefeitura doou um terreno no bairro Cruzeiro para esse fim. A AEBMG e seus sócios iniciam, portanto, uma campanha para levantar recursos, visando à construção do Hospital Evangélico Mineiro. Contudo, por questões de topografia do terreno doado, a construção se tornou inviável e o terreno foi devolvido à Prefeitura.
Tendo como líder o Reverendo Paulo Freire, o grupo então construiu um ambulatório, na Avenida do Contorno, e a primeira parte do complexo HE (Bloco Cirúrgico, Enfermaria e Maternidade), na Serra, em novo terreno doado pela Prefeitura. Este projeto arquitetônico foi elaborado por Pérides Silva, que usava sua própria caminhonete para trazer água, em tambores, para a construção.
Muitos outros participaram ativamente desta primeira fase da construção doando seu tempo e dinheiro, pois as condições da época eram muito limitadas com a falta de água, de insumos e mão de obra. Havia vendedores contratados para oferecer boletos ou cadernetas, para que várias pessoas pudessem se envolver com a causa.
Nesta época foram montados consultórios médicos e odontológicos na Avenida do Contorno, em Belo Horizonte. Ali, profissionais doaram seu tempo para atender pacientes vindos do interior e da capital, onde o sistema de saúde era bastante precário. No ambulatório, o futuro médico oncologista, Dr. Celio Galante, que ainda nem era estudante de medicina, cuidava de lavar pipetas. O Dr. Cristobaldo Motta de Almeida, Dr. Libério, Dra Leda Froes e Dr. Enoque foram os primeiros médicos a atender no ambulatório da Contorno.
Com o apoio do Governo Alemão e Austríaco, foi possível investir na construção do hospital geral na Serra. Os médicos da época eram o Dr. Evilázio Teubner, Dr. Libério, Dr. Hélio Ferreira, Dr. Laércio e Dr. Josias, que mais tarde se tornou presidente da AEBMG. Já no quarto ano de medicina, os estudantes Celio Galante, Ernane Furlete, Sillas e Dr. Fred moravam no Hospital – eram os internos, hoje chamados de residentes. Era comum os residentes saírem na madrugada para buscar bolsa de sangue em ambulância, em meio a uma cirurgia que um dos colegas estava realizando.
Em seguida, promoveram uma campanha de doação de sangue nas igrejas, apoiada por Euler Borja, hoje Presidente da AEBMG, e pelas enfermeiras Luzete e Laura. Naquela época (década de 1960), o carro-chefe do hospital era a obstetrícia. Assim que se formou, o Dr. Libério convidou Dr. Célio Galante para passar um ano em São Paulo, no Hospital do Câncer, fazendo um curso em Oncologia para utilizar o aparelho de radioterapia do hospital o único da cidade. Anos mais tarde, este aparelho se tornou obsoleto e foi descartado.
Muitos moradores do aglomerado da Serra, nasceram na maternidade do hospital que funcionou por quase meio século e encerrou suas atividades há cerca de vinte e cinco anos. Muitos funcionários do hospital nasceram ali e muitas funcionárias deram à luz naquele local.
Os mais carentes chegavam à capital em busca de recursos de todos os tipos e o Hospital Evangélico, com a missão clara de servir ao próximo, procurou abraçar todas estas necessidades. Criou o Lar Cristiana Deslandes (nome dado em homenagem a Dona Cristiana, doadora da casa que abrigava 30 meninas), para crianças em situação de desamparo; um lar de idosos (uma novidade na cidade); e também uma Escola de Enfermagem, que recebia jovens de todos os cantos do país, no sistema de internato. Após concluírem o curso, a maior parte das alunas retornava à sua região de origem, uma vez que a necessidade de pessoas habilitadas na área era enorme no interior.
Hoje, o “serviço ao próximo” se expande, impactando mais de 40 municípios mineiros, sendo o maior serviço de atendimento SUS em MG, em Nefrologia, com mais de 2.500 pacientes em diálise. A demanda para este tratamento é grande. Muitos pacientes viajam até 3 horas para chegar ao centro de diálise, onde passam 4 horas dialisando, três vezes por semana. Na quimioterapia também acontece assim; pacientes de outros municípios chegam todos os dias para serem atendidos no nosso Centro de Oncologia em Betim.
Uma das áreas mais importantes na assistência do Hospital Evangélico, é a unidade de transplante de rim. Considerado um procedimento de alta complexidade, é realizado no hospital e conta com mais de 500 pacientes na fila de espera por um rim.
O Instituto Euler Borja (IEB), é uma área dedicada ao Ensino e a Pesquisa que abriga um Conselho de Ética, a Escola de Enfermagem, a Residência Médica, estágios e cursos de especialização.
Além da robusta área assistencial oferecida por aqui, um serviço considerado vital nessa missão é o nosso serviço de Capelania. Presente em todas as nossas unidades, leva aos nossos pacientes, acompanhantes, familiares, alunos e funcionários, o conforto e a esperança em Cristo. Muitos Pastores missionários e voluntários já passaram por aqui ao longo das últimas décadas.
A respeito dos muitos desafios e dificuldades enfrentadas pelas instituições filantrópicas de saúde, podemos testemunhar o cuidado de Deus, sustentando, provendo e permitindo a expansão do importante serviço prestado pelo Hospital Evangélico para a sociedade mineira.
Diretoria Executiva
Presidente
Euler Borja
Superintendente Executivo
Perseu Verçosa Perruci
Diretoria
Conselho Diretor
Superintendência Executiva
- Presidente: Euler Borja
- Vice-Presidente: Erasmo Borja Sobrinho
- Secretário: Charley F. de Souza
- Tesoureiro: Erasto Durval de Almeida
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Gestão Técnica de Assistência Unidade Serra: Diretor Técnico
-Dr. Gabriel do Carmo - Gestão Operacional Nefrologia:Cristina Ferreira e Unidade Betim: Rodrigo Santos
- Gestão Operacional do Instituto Euler Borja de Ensino e Pesquisa – Juliane Camargo
- Centro Corporativo, entre elas: Controladoria, Recursos Humanos, Compliance, Comercial, Qualidade, Marketing entre outras.